29/06/2021

Personagens de 10 livros e contos de terror que passaram momentos assustadores e de gelar o sangue


Hoje, gostaria de escrever, não propriamente, sobre personagens de terror que assustam, mas sobre personagens de terror que se assustaram e... muito! Eles enfrentaram momentos do mais puro horror daqueles que provocam calafrios e gelam o sangue. 

Alguns desses personagens foram relapsos porque mesmo sendo alertados do risco que corriam, decidiram ignorar os avisos e encarar o sobrenatural – resultado: se deram muito mal; outros, simplesmente foram vítimas do desconhecido, mesmo respeitando esse desconhecido – resultado: se deram mal do mesmo jeito.

Gostaria de lembrar que temos uma galeria infindável desses personagens, mas escolhi, evidentemente, aqueles que fizeram parte dos livros que eu li. Vamos a eles e também aos momentos terríveis enfrentados.

01- Judas Coyne

Livro: A estrada da noite

Autor: Joe Hill


Este cinquentão chamado Judas Coyne, uma verdadeira lenda do rock pesado, menosprezou o sobrenatural e acabou se dando muito mal. Ele tem o hábito bizarro de colecionar objetos macabros, tais como: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando ficou sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensou duas vezes antes de fazer uma oferta. O anuncio dizia: “Vou ‘vender’ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto”.

Por 1.000 dólares, o roqueiro tornou-se o ‘feliz’ proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. É a partir daí que o espírito de um idoso morto e muito macabro chamado   Craddock McDermott entra na vida de Coyne e o faz passar por momentos a-s-s-u-s-t-a-d-o-r-e-s.


McDermontt, o velhinho do paletó assombrado, desperta os medos mais primitivos dos leitores, imagine então os medos do roqueiro azarado que enfrentou pessoalmente a assombração. 

Você se lembra daquele ‘reverendo-fantasma’ do filme Poltergeist - com uma expressão macabra - que atazanava a vida da família daquela menina loirinha que, por sua vez, acaba sendo ‘puxada’  para o além? Craddock é parecidíssimo com ele, mas um pouco pior. Ele ‘arrepia’ na história de Joe Hill (detalhes do livro aqui). O fantasma só pensa em vingança e é capaz de tudo para atingir os seus objetivos.

02 – Richard Kinnell

Livro: Tudo é eventual (conto: O vírus da estrada vai para o norte)

Autor: Stephen King


Escolhi uma história do filho, por isso, jamais poderia deixar de escolher uma história do pai. Se Joe Hill é bom, imagine, então, Stephen King que foi o seu mestre. É difícil escolher apenas um personagem de King que tenha passado por momentos horripilantes. Cara, a maioria deles passou por isso e comeram o pão que o diabo amassou, por isso pelejei para selecionar um deles. Escolhi Richard Kinnell, personagem do conto O Vírus da Estrada vai para o Norte do livro Tudo é Eventual lançado em 2002. Se esse conto de King foi um dos que mais me assustou, imagine, então, o que Richard Kinnell sentiu na pele.

Não vamos culpar o personagem porque ele entrou de gaiato neste problema, pois desconhecia o que estava comprando. Depois que percebeu o erro involuntário que cometeu já era tarde demais.

Kinnell é um escritor hiper-famoso de histórias de terror que após retornar de uma convenção literária resolve parar numa venda de garagem montada na beira de uma estrada abandonada. Ele acaba comprando um quadro estranho: na imagem da pintura, ele pode ver um homem dirigindo um carro com os cabelos ao vento. Seria uma imagem perfeitamente normal não fosse pelo macabro sorriso de dentes afiados do motorista parecendo um horripilante canibal. 

Como gostou do quadro, decide leva-lo. Tudo seria normal até aí, concordam? Pois é... até a imagem começar a mudar e, pela paisagem ao fundo, o protagonista percebe que o canibal do quadro está vindo atrás dele. E está chegando cada vez mais perto. Brrrrrrrrrrr!!!

03 – Harry Houdini

Livro: A tumba e outras histórias (conto: Aprisionado com os faraós)

Autor: H.P. Lovecraft


Se me pedissem para citar um dos homens mais corajosos do mundo, sem pestanejar, eu citaria na lata: Harry Houdini. O famoso escapista e ilusionista húngaro conhecido como “O Grande Houdini” encarava tudo, absolutamente tudo: ficava preso em tanques de água acorrentado a cadeados; ficava embaixo de enormes elefantes selvagens; além de participar de supostas sessões espíritas com o objetivo de desmascarar truques de charlatões. 

Pois bem, o que você diria se eu lhe contasse que certa vez, Houdini quase enlouqueceu por causa de uma situação aterrorizante que viveu? Algo horrível que presenciou e que por pouco não lhe provocou um colapso nervoso? Pois é, pode acreditar! O “Grande Houdini” passou por isso; pelo menos num conto escrito por Howard Phillips Lovecraft; apenas Lovecraft para os íntimos (rs).


Aprisionado com os faraós faz parte da coletânea de contos de fantasia e terror do extraordinário A Tumba e outros contos. O conto é narrado em primeira pessoa, pelo próprio Houdini que conta a terrível experiência que viveu no Egito, há alguns anos, quando esteve naquele país africano numa viagem de férias. Ao visitar a famosa pirâmide de Quéfren; Houdini ficou intrigado com o colossal monumento da esfinge, localizado próximo ao templo do faraó.

Reza a lenda que o rosto esculpido na esfinge seria o do próprio Quéfren, mas antes disso, a estatua teria um outro rosto, considerado o verdadeiro, representando algo pavoroso. O faraó teria realizado, juntamente com os seus asseclas, nas profundezas da pirâmide, uma experiência macabra, de gelar o sangue: algo hediondo relacionado à esfinge. Houdini entrou na pirâmide e presenciou, escondido, o ritual e quase enlouqueceu de medo.

04 - George e Kathleen Lutz

Livro: Horror em Amityville

Autor: Jay Anson


Até agora não conheci nenhum personagem que não tenha passado apuros e sentido medo numa casa mal assombrada. O casal George e Kathleen Lutz viveram momentos assustadores na famosa casa situada na 112 Ocean Avenue, no vilarejo de Amityville, em Nova York.

A história escrita por Jay Anson, de fato aconteceu, e acabou virando um dos maiores bestsellers da literatura de terror. O livro Horror em Amityville fez tanto sucesso que ganhou várias adaptações para a TV, sendo a de 1979 a melhor delas.

Os fatos vividos por George e Kathleen Lutz, juntamente com os seus três filhos, além do padre Frank Mancuso são por demais assustadores. A família Lutz teria decidido se mudar para o imóvel – que fica na beira de um lago – um ano após ele ter sido palco de um brutal e sangrento assassinato. 


Em 13 de novembro de 1974, por volta das 3h15 da manhã, Ronald DeFeo Junior, popularmente conhecido por Butch, na ocasião com apenas 23 anos, empunhando um rifle esportivo, executou seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos, dois meninos e duas meninas a tiros, enquanto dormiam.

Anson narra como foram essas quatro semanas dos Lutz na casa em Amityville onde ocorreram esses assassinatos. Alguns fatos são bem impressionantes. A casa parece ter vontade própria e aprisiona a família, evitando que os Lutz fujam. Então, eles passam a experimentar um terror indescritível com camas levitando, vozes horrendas desconhecidas, vultos estranhos e um porco que fala, entre tantos acontecimentos bizarros.

05 – Millor Aleixo

Livro: VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue (conto: Torniquete)

Autor: César Bravo

Torniquete que faz parte coletânea de contos VHS – Verdadeiras Histórias de Sangue do autor César Bravo me impressionou pra caráculas. A história me incomodou tanto que fiquei pensando, por um longo período, no suplício e nos momentos de terror do personagem Millor Aleixo. Volta e meia, lá estava na minha cabeça a pobre vítima tendo a sua perna decepada por um trem. Arghhhhhhh!

Aleixo decide amputar, voluntariamente, a sua perna ao descobrir que algo não vai bem com o importante membro inferior de seu corpo. Algo que se agrava a cada dia. Por isso, ele resolve decepá-la, mas da pior maneira: sentando ao lado de uma estrada de ferro com uma das pernas esticadas no trilho, esperando a locomotiva passar.

Só em escrever essas poucas linhas, já me sinto incomodado, imagine então, ler o conto inteiro onde o autor descreve, em detalhes, os preparativos para antes e depois da amputação.

No conto, o personagem que está internado num hospital relembra para um repórter toda a agonia enfrentada há poucos dias. Ele conta como se preparou para essa aventura macabra. “O sangue espirrou para todo o lado, fazendo de mim um Platoon urbano, sangue no chão, no rosto, mais sangue no ar do que oxigênio... A perna amputada foi arrastada e eu puxei o que sobrou de volta com o trem ainda passando...”  PQP!! Vou parar por aqui. Acho que já deu para vocês terem uma noção do terror vivido pelo tal Millor Aleixo.

06 – Benjamin Ficher, Florence Tanner, Barret e Edith

Livro: A Casa Infernal

Autor: Richard Matheson

A Casa Infernal é considerado por muitos como o romance sobre casas mal-assombradas mais aterrorizante já escrito. Os quatro investigadores paranormais viveram momentos de terror num imóvel maldito. 

A Mansão Belasco foi construída em 1919 por Emeric Belasco, em Maine, EUA. Um homem malévolo que construiu uma espécie de antro de libertinagem, onde tudo era possível, nada era considerado depravado ou doentio. Aqueles que o visitavam não retornavam aos seus lares, pois acostumavam-se ao modo animalesco instituído por aquela que ficou conhecida como Hell House, a Casa Infernal.

Os relatos contam que até 1928 orgias de mutilação, assassinato, necrofilia e canibalismo eram práticas comuns dentro da casa, embora Belasco não participasse mais pois preferia ficar observando o inferno criado por ele. Em 1929, parentes de alguns dos seus convidados notificaram a polícia que invadiu a casa e encontrou todos mortos. O corpo de Belasco, entretanto, nunca foi localizado.

Há 40 anos, a terrível mansão se mantém imponente, desfiando todos aqueles que tentam decifrar os seus segredos. Nesse período houve duas tentativas de investigá-la, uma em 1931 e outra em 1940. Ambas foram desastrosas. Oito dos mais renomados pesquisadores de fenômenos paranormais do mundo envolvidos nessas tentativas foram mortos, cometeram suicídio ou enlouqueceram. Apenas um, Ben Fischer conseguiu sobreviver e o terror que presenciou foi tão grande que até hoje sofre os efeitos do desastre do passado, mesmo assim, ele decide voltar à Mansão Belasco, agora, fazendo parte da equipe do Dr. Lionel Barret que tem ainda como integrantes: Florence Tanner e Edith Barret. Os quatro passarão momentos pavorosos.

07 – Mike Enslin

Livro: Tudo é Eventual (conto: 1408)

Autor: Stephen King

Mike Enslin é um escritor de obras de não-ficção baseadas no tema de lugares assombrados. Ele é autor de “Dez Noites em Dez Casas Assombradas”, “Dez Noites em Dez Cemitérios Assombrados” e “Dez Noites em Dez Castelos Assombrados”. Eles provam ser best-sellers, mas Enslin sente alguma culpa por seu sucesso, reconhecendo em particular que ele não acredita nos elementos paranormais e sobrenaturais que investiga.

Chegando ao Dolphin Hotel, em Nova York , Enslin pretende passar a noite no infame quarto 1408 do hotel como parte de sua pesquisa para seu próximo livro, “Dez noites em dez quartos de hotel mal-assombrados”. Ele é recebido pelo gerente do hotel, Sr. Olin, que o informa sobre a história mórbida do quarto - 1.408 que foi responsável por 42 mortes, pelo menos 12 delas suicídios, em um período de 68 anos.

O gerente insiste que há "algo maligno" que reside no quarto, fazendo com que coisas terríveis aconteçam a qualquer pessoa que permaneça dentro de suas paredes, exceto por breves períodos de tempo. Como tal, tem se empenhado em manter o quarto vago durante sua gestão, um período de quase 20 anos.

Mas Enslin não acredita em fantasmas e muito menos em casas e quartos de hotéis mal assombrados, por isso, ignora os avisos do Sr. Olin e decide passar uma noite no 1408. Pronto tá feito o estrago. Ele nunca poderia imaginar que um dia passaria um tremendo cagaço. O quarto deixou graves sequelas no escritor.

08 – Roberto Morate

Livro: A corrente, passe adiante

Autor: Estevão Ribeiro

O livro de Estevão Ribeiro fala de um hacker chamado Roberto Morate que, ao repassar um e-mail que recebeu de uma garota desconhecida, descobre que salvou a sua vida, mas por outro lado, condenou a sua alma e de todos que receberam a corrente. Explicando melhor: num “belo dia”, Roberto que tem como profissão roubar senhas bancárias de incautos internautas, recebe um e-mail misterioso de uma garota que diz já ter morrido. Algo do tipo: “passe esse e-mail para outras sete pessoas e você terá muita sorte. Nem pense em mandar essa mensagem para lixeira. Se você apagá-la, em 48 horas eu irei atrás de você, onde estiver...”

Ok, se coloque no lugar de Roberto, o que você faria? Apagaria a mensagem? Tudo bem. Vamos supor que você excluísse a corrente para a lixeira, e imediatamente, ouvisse o sinal de seu computador lhe avisando da chegada de uma nova mensagem. Neste momento, você até já se esqueceu do suposto trote virtual, então a nova mensagem chega ‘rasgando’: “Eu não lhe avisei para não jogar a mensagem na lixeira!! Vou lhe dar uma nova chance de viver. Repasse, agora, essa corrente para outras sete pessoas se não irei atrás de você!! Vai querer contrariar a vontade de uma morta?”

Entonce... Roberto Morate, sentiu um calafrio na espinha, mas mesmo assim, mandou a nova mensagem também para a lixeira. Resultado: a morta foi atrás do cara!!! Só em estar escrevendo esse texto agora, de madrugada, já sinto arrepios, imagine o nosso amigo Roberto que enfrentou pessoalmente essa situação de pânico e terror.

09 – Senhor White

Livro: Contos de Horror do Século XIX (conto: A mão do macaco)

Autor: William Wymark Jacobs (WW Jacobs)

Acho que a espinha juntamente com a nuca do senhor White devem estar com calafrios até hoje. My God! Que pânico esse homem deve ter passado.

Na história escrita em 1902 e que faz parte do livro Contos de Horror do Século XIX, uma família muito humilde, composta por pai (senhor White), mãe (senhora White) e um filho jovem adulto (Herbert White), estão em sua casa tranquilos, em uma noite fria, quando um forasteiro chega pedindo abrigo. O homem é um soldado, que um dia fora conhecido da família e, por isso, é prontamente recebido no interior da casa.

Entre muitas conversas meio desconexas e copos de Whisky, o homem conta para a família sobre uma estranha pata de macaco que realiza três desejos de quem a estiver portando. O homem sugere que a mão seja lançada ao fogo, mas o pai da família pede para ficar com ela, pior, resolve fazer um pedido que gera sérias consequências. Para consertar o que estragou com o primeiro pedido, ele faz um segundo, então o caldo azeda de vez. Ao ter o seu segundo desejo atendido, o senhor White percebeu que teria pela frente algo assustador que poderia fazê-lo perder a razão. Para se livrar daquilo que poderia enlouquecê-lo de medo, o homem decide queimar o seu último pedido para a maldita mão do macaco. Brrrrrrrrrrrr!!!

10 – Bill, Richie, Eddie, Stanley, Beverly, Mike e Ben

Livro: It (A Coisa)

Autor: Stephen King

E tome King novamente. Não tem com o deixar It (A Coisa) fora dessa lista. Cara esses quatro amigos viveram o medo mais visceral de suas vidas ao enfrentarem um palhaço demoníaco. 

Quando adolescentes, Bill, Richie, Eddie, Stanley, Beverly, Mike e Ben enfrentaram uma criatura centenária que se alimentava do medo das pessoas e se apresentava de diversas formas, sendo a mais comum, num palhaço de nome Pennywise ou Parcimonioso.

A criatura que ficou conhecida como “A Coisa” deixou um rastro de sangue e pavor na pacata cidade de Derry, onde matou várias crianças. É então que os sete inseparáveis amigos resolvem se unir para combater o ser monstruoso. E na batalha que aconteceu em 1958, eles conseguiram com muito esforço derrotar o maligno Pennywise e saírem vivos. Mas após 27 anos, “A Coisa” volta a atacar e os sete amigos, já adultos e longe um do outro, tem que se reunir novamente para a batalha final.

Na primeira vez, quando crianças, eles conseguiram vencer a entidade maligna e ficarem vivos; mas e agora, na luta final? Quem sobreviverá e quem morrerá?

King narra com maestria a tensão, o medo e as dúvidas vividas por Bill, Richie, Eddie, Stanley, Beverly, Mike e Ben. O pavor de um deles é tão grande que o personagem resolve se matar ao invés de enfrentar Pennywise novamente.

E aí galera? Vocês gostariam de estar na pele de qualquer um dos personagens desse post? Tá loko heinnnn!

26/06/2021

Fãs de histórias em quadrinhos ganham um novo super-herói brasileiro: “Homem Chiclete”

Não tem como deixar de admirar o trabalho de escritores, quadrinistas e cartunistas independentes que lutam com afinco para colocar no disputado mercado literário as suas publicações. E se essa luta tiver como arena o Brasil, a admiração aumenta mais ainda. Digo escrevo isso porque a briga aqui na terrinha, por um luar ao sol no tão sonhado “Paraíso Literário”... é cruel. Basta ver as grandes editoras – e agora, por incrível que pareça, as pequenas também – em endeusar os escritores e cartunistas conhecidos e relutar em dar oportunidade para jovens promessas, pratas da casa.

Galera, o que me deixa triste; aliás, mais do que isso - o que me deixa Put..da vida - é saber que neste grupo de escritores e cartunistas que pedem ou até mesmo imploram por um lugar ao sol, tem muita gente boa, grandes talentos, de fato.

Nesta semana, fiquei conhecendo o trabalho de um quadrinista de Jundiaí chamado Ede Galileu e que é muito conhecido em sua cidade. Não sei se ele já mostrou o seu trabalho para grandes editoras do País; o que sei é que a obra, recém lançada, que tive acesso, é fodástica. Uma história em quadrinhos muito bem produzida com layout e desenhos de encher os olhos, além de contar com um personagem hiper-carismático e que certamente irá conquistar o coração da galera. Estrou me referindo ao “Homem Chiclete”. Isso mesmo! Nome curioso, não acham? Pois é, trata-se de mais um super-herói brasileiro.


Criado em 2003, o “Homem Chiclete” só foi aparecer, pela primeira vez, em uma publicação no ano de 2009 na revista independente “Liga Jundiaiense de Super-Heróis” (uma brincadeira feita por autores da cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo).  Agora, em 2021, ele ganha a sua primeira revista solo.

         O personagem é um super-herói que possui o corpo com as propriedades de um chiclete de tutti-frutti. Apesar de seus poderes, suas maiores qualidades são o otimismo e o bom humor que norteiam as suas ações. Virtudes que não o abandonam nem mesmo quando enfrenta as piores adversidades.

A revista, recém lançada, tem o formato americano (17x26 cm ), 32 páginas inteiramente coloridas. Os leitores ainda ganham de brinde um marcador de páginas e 4 cards do personagem.

Além de explicar a origem do “Homem Chiclete”, a HQs também  acompanha o personagem num dia tranquilo onde ele faz de tudo pra se firmar como o herói da cidade, coisa que não é tão fácil.


A revista também traz uma história bônus que marca a estreia do  personagem "Chicletinho", a versão infantil do herói, que em sua primeira aventura, precisa superar o medo para enfrentar enfrentar uma grande ameaça. 

O “Homem Chiclete”, pelo menos para mim, lembra muito um outro personagem antológico dos quadrinhos publicados pela Dark Horse Comics nos anos 80 e que em 1994 foi parar nos cinemas na pele de Jim Carrey:  “O Máscara” (The Mask). Para os dois personagens não existem adversidades, apenas bom humor e alegria. Ambos são muito carismáticos e parecidos.


Além de Galileu que é artista plástico, arte-educador, ilustrador, quadrinista e produtor cultural em Jundiaí, também estão envolvidos no projeto da primeira revista solo do “Homem Chiclete”: Eduardo Ferrara, Wagner Costa, Flávio Luiz, Thiago Ribeiro, Georg Wolfe, Rafael d Latorre, Walter Junior, Edde Wagner e Márcio Abreu.

Vale lembrar que além desse personagem, Galileu também é autor de quatro publicações independentes: “Liga Jundiaiense de super-heróis”, (em parceria com 2 amigos da cidade), “Casa Poiesis”, (baseada na peça teatral de Claudio de Albuquerque), das pubicações coletivas "Japy -Tudo é finito" (indicada ao troféu HQ Mix de 2019) e "Japy - Superação", (lançada este ano de 2021 também), além de participações em publicações de outros autores e webcomics.

Taí, leiam e divirtam-se com mais esse super-herói brasileiro. Uma HQs que vale a pena.

OBS: A revista está a venda neste endereço: http://www.jundcomics.com.br/loja

21/06/2021

10 box de livros que você precisa ler e ter em lugar de destaque na estante

Acredita que somente após três tentativas sofridas consegui escrever esse post? Não foi nenhum bloqueio ou falta de ideias, se bem que isso já aconteceu várias vezes; foi o frio. Isso mesmo. Caiu muito a temperatura por aqui. Como tenho o hábito de escrever durante a noite, o frio impediu que eu organizasse os meus pensamentos. Queria que vocês me vissem; parecia uma múmia entravada sentada na frente do computador cheio de mantas, edredons, touca, cachecol e ainda... tremendo. Lulu morria de rir, riu tanto que queria até bater uma foto para que eu postasse. Claro que não deixei, né?! (rs).

Cara, não deu. Nas duas noites seguintes também melou. Então, desisti e resolvi mudar o meu hábito, pelo menos enquanto essa massa de ar frio continuar estacionada na minha região. Acabei escrevendo a postagem na hora do almoço, aproveitando o finalzinho das minhas férias. Pronto, taí, espero que gostem.

Galera, o tema de hoje acho que irá agradar não só aos leitores como também aos “leitores-colecionadores”, já que estarei abordando um assunto de interesse: os box de livros, ou seja, aqueles livros com acabamento de primeira – quase sempre séries ou sagas – que são vendidos acondicionados em caixas ‘chiques nu urtimu e nu urtimu grau’.

Aliás, conheço muitas pessoas que compram essas obras somente pela sua embalagem; inclusive, tenho alguns amigos que mesmo já tendo os livros de determinada série em suas estantes, acabam comprando-os novamente, seduzidos pela beleza do box recentemente lançado.

Nesse post, escolhi dez box de encher os olhos, mas não só pelo seu visual como também pelo seu conteúdo. Tanto embalagens quanto enredos são incríveis e, certamente, não podem faltar em sua estante.

Vamos a eles:

01 – Box Jurassic Park  (Michael Crichton)

Abro essa lista com o box de um dos meus autores preferidos. Acho que não há necessidade de comentar a qualidade do enredo criado por Crichton em O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park) e Mundo Perdido, livros lançados originalmente em 1990 e 1995. Aqueles que quiserem conhecer mais detalhes sobre as obras bastam acessar aqui e também aqui.

Vale lembrar que três anos após o lançamento de Jurassic Park, Crichton fez a adaptação do seu roteiro literário para o cinema. Pronto! Em 1995 o filme com os famosos dinossauros se tornou uma coqueluche mundial conquistando três prêmios Oscar (melhor som, melhor edição de som e melhores efeitos especiais).

Em 1997 foi a vez da adaptação para as telonas de Mundo Perdido que também fez tanto sucesso quanto o seu predecessor. Devido ao sucesso desses dois filmes, Jurassik Park se tornou uma conhecida e respeitada franquia cinematografia. Pena que Crichton parou somente nos dois livros e agora, com a sua morte em 2008, uma sequência literária para os dinos ficou praticamente impossível.

Mas agora, vamos falar escrever sobre os boxes da editora Aleph. Boxes porque são dois para a alegria e também para a escolha do cliente (rs). É mole?! A primeira caixa que chegou às livrarias tupiniquins em junho de 2018 foi lançada para comemorar os 25 anos de lançamento do filme “O Parque do Dinossauros”. O sucesso foi tanto que a editora Aleph decidiu relançar três anos depois um novo box, completamente reformulado, com os dois livros de Crinchton, mas dessa vez sem o logotipo da comemoração do 25º aniversário do filme. Esta nova caixa está em pré venda e nas livrias virtuais e deve aterrissar por aqui no próximo dia 25 de junho.

Vou escrever primeiramente sobre a caixa lançada em 2018 e que ainda pode ser facilmente encontrada nas livrarias. O box apesar de não ser muito resistente – caixa fina e também um pouco maior que os livros - é visualmente lindo! As metades vermelha e preta com o logotipo da franquia de filmes, certamente irão agradar os fãs da saga. 

Quanto aos dois livros, apesar de não terem capa dura são bem bonitos com folhas amareladas e de excelente qualidade. São 1016 páginas de muita ação e suspense. Agora, um probleminha: esse box está esgotado em praticamente todas as livrarias. Só resta torcer para que ele retorne ou então apelar para os sebos.

Quanto ao visual do box que será lançado nesta sexta-feira (25) é bem diferente, mas não menos bonito. Caixa vermelha e com detalhes tropicais ilustrados a mão – por sinal, muito caprichada – de um carro de safari saindo do interior de uma selva que representa o Parque Jurássico. Logo acima, entre o título do box, encontra-se desenhado a cabeça do Tiranossauro Rex, o grande protagonista dos dois livros.

As obras que compõem essa 2ª edição da editora Aleph possuem menos páginas: 920. Quanto ao material do box, a exemplo do lançado em 2018, apesar do belo visual é confeccionado em papelão um pouco mais fino deixando o box “molenga” quando se encontra vazio. Já os dois livros, apesar de serem em brochura, o que significa capa mole, são muito bonitos, seguindo ilustrações semelhantes a capa do box. A embalagem acompanha dois cards surpresas.

Preço: De 113,00 a R$ 130,00

02 – O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)

Achei essa caixa da editora Zahar tão bonita, mas tão bonita que mesmo já tendo lido várias vezes a história de Dumas comprei mesmo assim. O Conde de Monte Cristo é um verdadeiro clássico da literatura mundial e a maior parte dos leitores – pelo menos nos comentários que eu li nas redes sociais – acreditam que essa obra prima ganhou uma edição brasileira que merece.

O box (ver aqui) contém dois livros (Parte I e II) que traz o texto integral de Dumas na tradução de André Telles e Rodrigo Lacerda que venceu o prêmio Jabuti. São 1376 páginas com 170 gravuras de época e mais de 500 notas explicativas, além de uma magnífica apresentação e cronologia de vida e obra do autor. Os dois volumes da caixa tem acabamento em capa dura,  lombada coberta com tecido bem resistente e fita marcadora de página


Quanto a caixa onde os livros ficam acondicionados, além de ultra resistente tem uma textura areosa contendo a ilustração de uma cela em formato de calabouço representando fielmente o que está escrito no enredo de Dumas, ou seja, a prisão desumana do Castelo de If onde Edmond Dantès ficou encarcerado durante 14 anos.

Posso dizer, sem medo de errar, que se trata do box literário mais bonito da minha estante.

Incrível!

Preço: Em média R$ 150,00

03 – Grandes Obras de Bram Stoker (Bram Stoker)


Este box reúne as principais histórias escritas pelo autor irlandês Bram Stoker, considerado um dos ícones do terror. São três volumes em cores diferentes (vermelho, roxo e verde-piscina), todos em capa dura.

Vale lembrar que os livros de Stoker estavam há décadas fora de catálogo no Brasil. A última publicação por aqui foi no final dos anos 80 pela Ediouro.

O primeiro volume traz a obra-prima do escritor: Drácula. Publicado em 1897. O livro definiu todo um gênero e popularizou a figura do vampiro na cultura mundial. No romance, o advogado Jonathan Harker viaja até a Transilvânia para tratar de negócios com um conde sinistro e elegante. Em pouco tempo, Harker e seus companheiros percebem que estão em uma cilada empreendida por Drácula, essa terrível criatura que encarcera e seduz suas vítimas para depois lhes sugar o sangue.


No segundo volume estão reunidas duas de suas novelas mais assustadoras. Os sete dedos da mortenarra o mistério em torno de Abel Trelawny, um velho paleontólogo que é encontrado inconsciente no chão do quarto com um terrível ferimento no braço. Sua filha Margaret e o advogado Malcolm se revezam com outras pessoas para acompanhar o senhor, mas acontecimentos estranhos tomam conta das madrugadas de vigília. 

Em A toca do Verme Branco, um rico rapaz se estabelece na propriedade do tio-avô e ambos se deparam com a lenda de uma terrível criatura que ronda a região. O caso ganha contornos ainda mais sinistros conforme alguns vizinhos da propriedade mostram quem são de verdade.

Fechando o box, temos a antologia Contos estranhos. A obra reúne nove histórias curtas, entre as quais a famosa O hóspede de Dráculaque narra a história de um inglês em visita à Munique, onde resolve passear pelos arredores da região e, apesar de seu cocheiro aconselhá-lo a voltar antes do cair da noite, segue sozinho em direção a um vilarejo abandonado e considerado amaldiçoado. Lá ele encontra “coisas” horripilantes.

O material do box é muito resistente e o seu visual bem da hora: cor negra com detalhes dourados e os nomes dos livros na cor branca. As ilustrações sinistras combinam com o clima de terror das obras.

Preço: De R$ 65,00 a R$ 83,00

04 – Coleção Harry Potter (J.K. Rowling)


Este box não poderia faltar de maneira nenhuma nessa lista. Foi o boxe literário mais vendido na época de seu lançamento (2015) se transformando numa verdadeira febre em todo o Brasil. Creio que a Rocco faturou lato com as vendas.

A caixa trás os sete volumes com as histórias do menino bruxo e a sua turma de Hogwarts escritas por J.K. Rowling. O projeto gráfico é fantástico com as lombadas dos livros alinhadas formando o castelo de Hogwarts. Chique, chique e chique!  


As ilustrações da caixa arrebentam: os detalhes da neve, Harry, Hermione e Ron reunidos, a coruja branca... a vontade que você sente olhando para aquela gravura é a de mergulhar lá dentro e também fazer parte dela. Os volumes são todos em brochura, mas a falta da capa dura é compensado pela qualidade das páginas com folhas amarelas. 

Ah! É importante acrescentar que as capas são emborrachadas; daquelas que não ficam marcadas com digitais. Outro detalhe: no começo de cada capitulo tem uma gravura muito bonita relacionada com aquele momento da história.

Um box para fazer a alegria dos fãs de Harry Potter.

Preço: De R$ 190,00 a R$ 240,00

05 – Para Todos os Garotos Que Já Amei (Jenny Han)

Se você resolveu deixar de comprar o box porque já assistiu ao filme da Netflix em 2018, pode começar a rever os seus conceitos; a obra literária é muito mais completa. Existem muuuuitos detalhes nos livros que sequer foram mencionados na produção cinematográfica, que por sinal também fêz muito sucesso. No livro, a autora Jenny Han mostra um pouco da cultura asiática, além de pormenores da avó da Lara Jean, do festival biscoito, etc.

Han narra a história de uma garota adolescente chamada Lara Jean que tem o hábito de guardar suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.
Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.


Um enredo leve, descompromisso, mas gostosinho de ler; ideal para os leitores que estão saindo de uma ressaca literária.

A Caixa é lindona e irá agradar em cheio os colecionadores e também... as colecionadoras, é claro. Detalhe: Os preços são módicos se levarmos em conta que se trata de um box com três livros. Os dois primeiros volumes vem com capas sobressalentes do filme. Portanto se você não gostar das capas originais  poderá trocá-las pelas jaquetas.

A caixa é toda branca com a foto da personagem principal. As letras em preto e roxo tão um destaque a mais. O único porém é que a caixa é confeccionada em papelão um tanto mole e portanto, não tão resistente.

Preço: De R$ 60,00 a R$ 120,00

06 – Jogos Vorazes (Suzanne Collins)


Pegando carona no lançamento do primeiro filme da série Jogos Vorazes em 2013, a editora Rocco decidiu lançar, naquela época, um box com os três livros da saga. O filme estourou nas bilheterias – tanto é que teve mais três continuações) e a caixa vendeu horrores. 

Vale lembrar que a trilogia literária já vendeu mais de oitenta e cinco milhões de cópias ao redor do mundo. Nos cinemas, dividida em quatro filmes lançados entre os anos de 2013 e 2015.

Com relação aos detalhes da caixa, ela é de papelão toda em preto com o título da saga em branco, o nome da autora em vermelho e o da editora em dourado. O destaque fica para o logotipo com a temática do filme também em dourado.


Enfim, um projeto gráfico da hora e que recebeu muitos elogios dos leitores; mas, poderia ser melhor se o material do box fosse mais resistente. Ok, mas nada que atrapalhe, já que apesar do papelão da caixa ser um pouco mole, ele acaba ficando mais firme quando acondicionamos os livros e o colocamos na estante.

Cada livro tem uma cor diferente: preto, vermelho e azul. Como já disse nessa postagem, foi um dos boxes mais vendidos em 2013.

Preço: De R$ 116,00 a R$ 140,00

07 – Os Grandes Mistérios de Agatha Christie (Agatha Christie)


Uma coisa que me irrita são aquelas editoras que prometem algo e depois não cumprem por causa de um planejamento ou de uma logística falha. Tudo indica que a LP&M Editores está seguindo pelo mesmo caminho. 

A editora lançou em 2017 um box maravilhoso contendo quatro livros da “Rainha do Crime”, Agatha Christie e fez questão de deixar impresso na capa da caixa os dizeres: “Volume 1”. Ocorre que já se passaram quatro anos e nada do volume 2.

Mas tudo bem, vamos ao que interessa. A falta de planejamento da LP&M não tira o brilho da caixa no formato Pocket de Os Grandes Mistérios de Agatha Christie. Cara, que box l-i-n-d-o!!


Um dos projetos gráficos mais bonitos que já vi num box apesar do seu formato pequeno. O fundo branco contém ilustrações de vários ícones que estão presentes nas histórias de Agatha como: revolver, limusine antiga e o famoso trem do Expresso Oriente. As capas dos quatro volumes do box não ficam atrás. Show de bola!

Os livros que compõem Os Grandes Mistérios de Agatha Christie são: Assassinato no Expresso Oriente, É Fácil Matar, Morte na Praia e Um Passe de Mágica.

Tomara que o volume 2 da LP&M seja tão bom quanto esse. Se ele, de fato, vier.

Preço: Em média R$ 50,00

08 – Sherlock Holmes – Obra Completa (Arthur Conan Doyle)


Em 1887, o escritor escocês sir Arthur Conan Doyle criou Sherlock Holmes, o infalível detetive a quem os agentes da Scotland Yard recorriam para solucionar os mistérios mais intrigantes da Inglaterra vitoriana. O personagem se transformou num sucesso imediato fazendo com que o nome de Sir Conan Doyle ficasse conhecido através de gerações. 

Desde então, as aventuras do mestre da investigação atraem leitores ávidos por chegar à última página e ver o enigma desvendado. Devido a grandiosidade e importância do personagem para a literatura policial, diversos box com os seus livros foram lançados, mas acredito que o melhor de todos até agora se chama Sherlock Holmes – Obra Completa da editora Harper Collins.


A caixa reúne os quatro romances e os 56 contos sobre as aventuras do detetive mais famoso do mundo e de seu fiel companheiro, o Dr. Watson divididos em quatro livros. Todos eles em capa dura nas cores verde-piscina, azul, bordô e dourado. O papel das páginas é amarelado e o material do box muito firme com uma textura semelhante ao material da capa dos livros.

Capa dura e de cores gritantes. Quanto a caixa; muito resistente. A galera que é fã do famoso detetive pirou com o lançamento em 2019.

Preço: Em média R$ 75,00

09 – Percy Jackson e os Olimpianos (Rick Riordan)


A fórmula do sucesso descoberta por Rick Riordan foi combinar mitologia grega e muita aventura dentro de um contexto jovem que atingisse o público infanto-juvenil. Nascia assim a saga do menino Percy Jackson, que aos 12 anos descobre que é um semideus, filho de Poseidon. 

A série tornou-se um fenômeno mundial. Foram mais de 15 milhões de livros vendidos em todo o mundo e quase um milhão no Brasil, além da adaptação para o cinema que atraiu 1,8 milhão de espectadores no país, apesar dos filmes de 2010 e 2013 não terem caído no agrado de muitos olimpianos que acharam os livros bem mais superiores.


As ilustrações da caixa são as mesmas das capas dos cinco livros e que juntos formam uma ilustração única, bem da hora, como se as obras fossem partes de um quebra-cabeças; bem ao estilo do box de Harry Potter que já descrevi acima. Achei, apenas, que a Intrínseca poderia ter caprichado um pouco mais na qualidade do material do box. Achei a caixa muito frágil, fácil de amassar. Por outro lado, as suas ilustrações são fantásticas.

O box contém todos os livros da série: O Ladrão de Raios, O Mar de Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano.

Preço: De R$ 140,00 a R$ 180,00

10 – Trilogia O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)


Com design cuidadosamente pensado para refletir a unidade da obra e os desenhos originais feitos por Tolkien para as capas de cada volume, este box reúne os três livros da Saga do Anel e oferece aos leitores uma nova oportunidade de mergulhar no notável mundo da Terra-média.

Posso dizer que à exemplo do box de Sherlock Holmes, a editora Harper Collins caprichou, e muito. Anote aí:  box bem resistente, fitilhos nos três livros, runas “entalhadas” nas capas, ilustrações nas páginas, mapas nas guardas, desenhos feitos pelo próprio Tolkien nas contracapas. Quer mais? Ok, lá vai: tradução de Ronald Kyrmse, estudioso com atividade significativa na pesquisa e propagação dos trabalhos de Tolkien no Brasil, além de ter trabalhado como consultor de tradução e tradutor das principais obras de Tolkien para o português; e muuuitos extras!


A caixa que acondiciona os livros tem uma linda temática com a ilustração dos anéis de poder dos três povos da Terra Média.

Uma palavra para definir essa caixa com os seus livros? Impecável.

Taí galera, espero que tenha ajudado aqueles leitores interessados em adquirir uma dessas caixas literárias.

Preço: Em média R$ 120,00

Até a próxima!

17/06/2021

Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô!

- Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô! – Sempre que me lembro dessa frase, incluindo os seus vícios de linguagem, dou boas risadas. E como dou! Ela foi dita há alguns anos pelo João Neto um amigo dos tempos de universidade. Quando o encontrei no terminal rodoviário de Bauru, antes dessa pandemia infernal, enquanto relembrávamos os velhos tempos escolares vividos no início dos anos 80, ele acabou soltando essa pérola. Na oportunidade nem sabia que ele era fã de Sidney Sheldon.

Acho que estávamos falando de algum assunto relacionado ao autor quando ele me revelou que já havia lido os livros de Sheldon incontáveis vezes. – Caraca Jam, não passam nem três meses de “abstinência” e já fico com vontade de reler o “bagulho”. Tá loco sô! – Acho que já deu para perceber que o “Tá loco sô” é marca registrada nas frases ditas pelo Neto (rs).

Hoje, enquanto curto os meus 15 dias de férias, do nada me deu uma vontade enorme de reler A Ira dos Anjos. Tudo bem, seria algo normal, caso eu não tivesse relido a obra nove ou dez vezes. Como não tenho o livro, tive que emprestar da Biblioteca Pública de minha cidade. Ainda bem que essas releituras foram feitas ao longo das últimas três décadas e consequentemente com bibliotecárias diferentes, caso contrário – se fosse uma mesma bibliotecária – acredito que ela pensaria que eu estava brincando com ela ou como dizem nos tempos atuais: “zuando com a cara dela”.

Pois é, e mesmo já tendo lido A Ira dos Anjos uma dezena de vezes, pretendo gastar uma parte do meu orçamento comprando o livro. E quer saber de um segredo? Esta vontade de reler uma história que você já releu “N” vezes acontece com a maioria dos outros livros de Sheldon. Por isso, afirmo que o Neto tem toda razão ao dizer - Sidney Sheldon vicia véi... Tá loco sô!.

Os personagens criados por ele são tão carismáticos, os prólogos que antecipam os enredos deixam os leitores tão curiosos, que é impossível não amar a sua narrativa.

Tão logo acabe de escrever essa postagem estarei efetivando a compra de A Ira dos Anjose quem sabe... quase certeza, viu; de SeHouver Amanhã. Este, eu também não tenho, apesar de ter relido muitas vezes.

Olha, e sem essa de que Sidney Sheldon é um autor só para mulheres. Nunca vi tanta babaquice numa afirmação dessas e que é dita com frequência por muitas pessoas. Não sei porque criou-se o estigma de que os livros do autor são lidos “apenas” por mulheres. Da mesma forma que as obras de Harold Robbins são exclusivas para os homens. Cara.... a literatura é universal e... unissex.

Conheço muitos leitores que tem em Sheldon o seu escritor preferido. Por outro lado, conheço mulheres que devoram os enredos picantes de Robbins. No caso de Sheldon, além do Neto poderia citar, sem tempo para pensar, de outros 15 ou 20 amigos e colegas que adoram os seus enredos.

Mas chega de papo. Encerrando o post para comprar A Ira dos Anjos. Louco para ler, novamente, a saga de uma das heroínas mais carismáticas que já saíram da cabeça de Sheldon: “Jennifer Parker”.

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